Quem anda no trilho é trem de ferro, sou água que corre entre pedras: liberdade caça jeito.
Manoel de Barros

domingo, 21 de novembro de 2010

 
Novos Modelos de Atenção Obstétrica para João Pessoa

Este seminário reafirma o compromisso da Secretaria de Saúde de João Pessoa com o Pacto Nacional de Redução da Mortalidade Materna e Infantil, e promove os direitos reprodutivos das mulheres como direitos humanos fundamentais.

Nosso desafio é erradicar procedimentos sem evidência científica como rotina na assistência, que interferem na evolução adequada do trabalho de parto e parto, ocasionando o alto índice de cesáreas desnecessárias. Ao adotarmos novos modelos de atenção obstétrica que promova o parto normal, através de cuidado qualificado e humanizado ao parto e nascimento, resgatamos o protagonismo das mulheres no processo de parturição, como um evento único e particular.
A gestão municipal da saúde assume o compromisso da prestação da melhor qualidade de atenção integral à saúde da mulher. Junte-se a nós neste movimento em defesa do parto normal e humanizado para a construção e fortalecimento de uma nova cultura obstétrica em João Pessoa.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

UM DEBATE NECESSÁRIO: Associações, entidades e movimentos sociais lançam plataforma para legalização do aborto no Brasil neste 28 de setembro.

O grupo Impulsor da FRENTE NACIONAL CONTRA CRIMINALIZAÇÃO DAS MULHERES E PELA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO lança, nesta semana, Plataforma para a Legalização do Aborto no Brasil com diversas prioridades e propostas para garantir o direito ao aborto no Brasil e dar um basta na criminalização das mulheres.

A iniciativa marca a semana final do processo eleitoral e o Dia Latino Americano e Caribenho pela Despenalização do Aborto (28 de setembro).

A proposta da Plataforma para a Legalização do Aborto no Brasil deverá circular amplamente nos próximos meses pelas diversas organizações nacionais e locais que integram esta Frente, colhendo contribuições e revisões criticas.


A expectativa é que em 2011 a Frente possa ter construído um amplo e forte consenso sobre os pontos em tornos dos quais será pautada a luta em defesa da vida das mulheres.


Fundamentada na noção de direitos reprodutivos, a Plataforma considera as questões relativa à saúde pública e atenção à saúde reprodutiva das mulheres, as políticas e direitos coletivos necessários ao livre exercício da maternidade e o princípio de auto-determinação reprodutiva das mulheres.


A proposta se sustenta no reconhecimento de que os métodos contraceptivos falham e os serviços de planejamento familiar também falham, por isto, "nenhuma mulher deve ser presa, punida, maltratada ou humilhada por ter feito um aborto" e o Estado, de forma solidária e criteriosa, deve

garantir o direito ao aborto para todas as mulheres sem discriminação de raça ou classe.

Para mais informações: Frente Nacional contra Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto -
http://frentelegalizacaoaborto.wordpress.com/
Contatos: frentelegalizacaoaborto@gmail.com
Fonte: CLAM - http://www.clam.org.br/