Homofobia no Brasil ainda é preocupante
Apesar do avanço nas políticas públicas, Brasil tem alto indice de assassinato de homossexuais
Bernardo Monteiro Rebello - Da Secretaria de Comunicação da UnB
O Brasil vem avançando muito em termos de políticas públicas de combate à homofobia. Paradoxalmente, o indice de homicídios de homossexuais no Brasil é um dos maiores do mundo. A constatação é da psicóloga Tatiana Lionço, da ONG Anis, que trabalha com a defesa dos direitos humanos. "O Brasil é um país de contrastes na questão de identidade de gêneros", diz a pesquisadora.
Mesmo com as boas iniciativas do governo e de entidades que lutam contra a homofobia, a situação ainda é preocupante. Em pesquisa anual feita pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), dirigido pelo pesquisador Luis Mott, a cada dois dias um homossexual é assassinado no país.
O seminário Homofobia: vamos conversar?, organizado pela UnB e pela ONG Anis, buscou esclarecer questões sobre diversidade sexual. Especialistas de diversas áreas palestraram e responderam a perguntas da plateia.
PROTEÇÃO - Um dos pontos de destaque das palestras foram as políticas publicas e as iniciativas internacionais brasileiras para combater a homofobia. “O Brasil tem um nível de proteção formal aos homossexuais bom”, diz Tatiana Lionço. No campo das reivindicações, a pesquisadora acredita que existe uma necessidade de criação de uma lei especifica que verse sobre o preconceito contra homossexuais.
No ultimo dia do evento, que aconteceu em agosto, foi lançado o livro “Homofobia e educação, um desafio ao silêncio”. Fruto de uma pesquisa realizada pelas especialistas Tatiana Lionço e Débora Diniz, a obra é o resultado de uma analise feita em livros didáticos para jovens e crianças. Para as pesquisadoras, existe um silêncio sobre a diversidade sexual no material didático dos estudantes.
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fonte: http://novoportal.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=2138
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